Já não há esconderijo, já não existe o paraíso para minha alma inflamada.
Deixe-me repousar no teu peito, dê-me um pouco do ar que pra ti és tão fácil de conseguir.
A nostalgia dessa despedida faz de mim um amontoado de sentimentos desalinhados. A chama da minha vida já não lampeja o mesmo brilho.
Inadequada, desconcertada. Uma boneca de trapos humanos. Esse corpo é tão sujo...
Já não há perdão, pois já não existem desculpas.
As asas das borboleta dissipam-se, como teias de aranha, dizimadas como minhas esperanças. O arrancar das minhas próprias asas me torna frágil e inquieta. Tudo é neve, tudo é gélido.
Aspecto enfermiço. Um sorriso desenhado com um corte profundo, entalhado no rosto, de orelha a orelha, cor de melancolia.
Então eu me deito, e repouso minha mente no escapismo, cobrindo-me de inverno.
Carrossel de ilusões.
Um verdadeiro crematório de sonhos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu não havia visto o seu comentário, me perdoe...
ExcluirObrigada, estou muito feliz com suas palavras. Seja bem-vinda ao blog e espero que goste de todos os textos que virão :)